É pena! de um lado, os cruzeirenses reclamando que o Palmeiras entregou o jogo para o Fluminense enquanto o Vasco entregava o jogo para o Corínthians.
Pena porque hoje não houve ninguém reclamando de um penalty cometido contra o Flamengo e que o juiz não deu por medo do choro.
Menos mal que o juiz não tenha dado e o Flamengo tenha perdido.
Mas, infelizmente, os resultados de Atlético Goianiense e Vitória impediram que o urubu carioca pudesse despencar, enterrando de vez a arrogância daquele marqueteiro que ainda crê ser técnico de futebol.
Quanto ao jogo do Fluminense, dá para entender a lamúria dos cruzeirenses. É que eles estavam vendo o jogo do time deles e não viram a transmissão da Bandeirantes, do passeio de bola que o Palmeiras levou.
Especialmente no primeiro tempo, quando o Fluminense podia ter aplicado uma goleada histórica no time de Felipão.
Não fosse São Deola, não fosse a sorte, a trave e até o pé do Fred, completamente descalibrado, o Palmeiras teria saído de campo amargando uma derrota dessas de envergonhar qualquer time de jogadores profissionais.
A questão é que, em relação ao time do Palmeiras a superioridade e qualidade dos jogadores do Fluzão é indiscutível. Menos pelo plantel do Flu que, embora tenha jogadores de encher os olhos, do meio para a frente - com Fred, Conca, Washington, Deco, Tartá - e tenha uma defesa que é das mais vazadas, se não a menos do campeonato, que pela completa desarticulação do Palmeiras.
E nem é necessário relembrar e alegar que os jogadores do Palmeiras estão com salários atrasados, ou os casos como o de Lincoln, que vieram a público, por não receber a parcela de luvas combinada.
O grau de desorganização do Palmeiras torna-se mais revelador, quando se recorda ter sido o time paulista um dos que mais gastaram, senão o que mais gastou em contratações para o Brasileirão.
Inclusive gastando o que não devia ou não tinha, para trazer o craque..... Felipão!!!
Ora, Felipão não conseguiu armar o time, como o ano passado tampouco teve êxito Muricy.
O que o Palmeiras conseguiu foi montar um time que levou um sufoco do time misto do Atlético, na SulAmericana. Não fosse a opção do campeão mineiro por concentrar toda sua atenção na luta para sair do rebaixamento, ambos os jogos contra o Palmeiras teriam outra sorte.
Então, basta olhar que o Palmeiras ganhou por um lance de sorte do Goiás na primeira partida da SulAmericana. E perdeu depois, bisonhamente em seu território, para ver que o Palmeiras não chega, com a estrutura que tem hoje, aos pés do time de Muricy.
Este, para mim, que continua sendo o grande técnico da atualidade do futebol brasileiro.
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Então, respeito os amigos e colegas cruzeirenses, e até entendo suas insatisfações. Mas, talvez fosse hora, já que ainda há chances, de parar de reclamar e chorar da postura de um time que, pior de tudo, ainda vai enfrentá-los na última rodada.
Afinal, como foi reconhecido por um colega, o jogo da vida que foi perdido foi outro, há duas semanas, pouco mais. E em um dia em que não houve, choro nem vela.
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Embora não tenha muita simpatia pelo Fluminense, há que reconhecer que foi o melhor time do campeonato, ilustrado pelo número de rodadas que liderou o campeonato; pela campanha e números, como defesa vazada e artilharia. E, terminar o campeonato com esse campeão é, em minha opinão, muito mais justo que terminar com o Corínthians ou o Cruzeiro.
Além de tudo, o Fluminense foi o time que teve, sempre na minha visão, o melhor jogador do Campeonato: Conca.
E, de longe, o melhor técnico, mantido em toda a competição.
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Quanto ao Galo, ontem na décima terceira posição. Afinal, 13 é Galo.
Fez o suficiente para vencer o Goiás em jogo morno e sem inspiração. Livrou da asa negra trazida por Luxaeburro. E, agora tem técnico: DORIVAL JÚNIOR.
A quem rendo minhas homenagens. Não por jogar. Mas por respeitar quem joga e, agindo assim, conseguir extrair deles o melhor que cada um tinha condições de dar.
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