Primeiro foi o caso da moça da Uniban, a Geisy Arruda. Agredida por estar usando um microvestido.
De lá para cá, fez plástica, implantes de silicone, foi parar na Fazenda, da TV Record. Recentemente, pousou nua para revistas masculinas.
Depois foi o caso da professora em Vespasiano, e seu vestido decotado. Aconselhada a não ir com vestidos tão insinuantes, a moça foi parar na imprensa.
Pelo que dizem as notícias, a moça foi orientada , tão somente, a usar roupas menos provocativas. Nem foi impedida de dar aula e entrar em sala. Nem obrigada a ir com outra roupa.
Mas, como vítima de estar sendo cerceada em sua individualidade e em seu direito, apareceu na imprensa de todo o estado mineiro. Quiçá do Brasil.
Já li que pode estudar propostas para posar pelada.
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No ostracismo, de onde parece que nem chegaram a sair de fato, duas ex-BBBs, posaram nuas para ensaio que insinuava o lesbianismo chic.
Talvez, até o lançamento da revista, e a próxima edição no mês seguinte, consigam atrair as atenções da mídia e obter algum destaque.
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Como dizia Andy Warhol, são os segundos ou minutos de fama que todo mundo sonha em ter na vida.
Nem que para isso, cada vez mais, tenham de se expor ao máximo, chegando mesmo ao ridículo.
Como a vaidade é superficial e tola. Como a futilidade e fama podem ser tão fugaz.
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Enquanto isso, na Coréia, Dilma dá uma aula de discrição, comportando-se como convém a quem, mesmo já sabendo ser a estrela, deixa a luz da lua terminar de emitir seus derradeiros lampejos.
Ou seja: Lula ainda é o presidente. Lula ainda deve ser o protagonista, do lado da delegação brasileira.
À Dilma, cabe o papel de ser apresentada como próxima ocupante do cargo de presidenta do Brasil, e de começar a estabelecer os primeiros contatos e conversas.
Ainda preliminares. Nada ostensivo. Nada que pudesse empanar o brilho da despedida de quem a tornou sucessora e que está de saída.
Dilma está certa e comporta-se como uma mulher de peso. Sabe que irá ocupar a ribalta pelos próximos 4 anos, no mínimo, e que não precisa - para nossa felicidade, até, de posar nua para ganhar projeção.
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E falavam dos maiôs de D. Marisa Letícia, criticando-os por cafona. E falavam do tecido utilizado por D. Marisa para redecorar os sofás e poltronas do palácio.
E tratavam desses assuntos, porque D. Marisa Letícia durante os 8 anos de mandato de seu marido não apareceu. Esteve em todos os eventos. Em todas as recepções, em todas as solenidades. Nas festas, inclusive as mais juninas.
E falavam, e só falavam, por preconceito, ou despeito ou por mesquinharia.
Porque D. Marisa foi uma primeira dama de um comportamento, na função de primeira dama, de uma elegância ímpar.
Ninguém a ouviu comentando de qualquer opinião do marido ou de qualquer político, ou fazendo fofocas pela imprensa, embora espaço para isso não deve ter-lhe sido negado. Nem ninguém viu a Galega, com roupas e atos outros, que pudessem dar ensejo à manifestação de vergonha do povo. Até podiam não gostar de seu estilo, do tipo de corte do vestido, da cor, mas nunca houve oportunidade para se falar de ela estar vestida de forma inoportuna ou inadequada.
D. Marisa foi discreta. Soube ser discreta e não se fazer notada. Como aliás, justiça seja feita, também foram discretas e merecem ser homenageadas por sua discrição a D. Marly e D. Ruth Cardoso, essa última muitas vezes mencionada por seus feitos acadêmicos mais que a própria posição de primeira dama.
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