quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Um jeito de ir levando a vida

Minha vida sempre foi
um número sem fim de caronas:
tanto na casa, quanto no amor incomensurável de meus avós,
da bisavó velhinha, das tias;
no carinho, luta e determinação de minha mãe.
No amor fraterno, diversões e brincadeiras
de que a casa de Dr. Milton e D. Gilda foi  veículo.
Nas experiências e saberes de meus professores.
Carona no amor e  compreensão,
na paciência e cumplicidade de minha família:
mulher e filhos,
de quem, o mais das vezes, fui a reboque
atravancando-lhes a marcha.
Carona na alegria e conquista dos amigos
no êxito e paixão dos que venceram
e nos fizeram avançar.
No desafio, esperança e estímulo
vindos de meus alunos
Nas vitórias dos colegas que se destacaram
Na inspiração dos que em mim confiaram
e que por acreditarem, obrigaram-me a me tornar melhor
Carona na existência e até no carro e no percurso de tantos
Que uma lista apenas não comporta,
E que me aturam e me ajudam a chegar
A meu destino
e àquilo que sou

Nenhum comentário: