Os quinze minutos de fama

Comentei antes aqui no blog, a respeito das pessoas que, por uma série de motivos que não me cabe criticar, fazem tudo para terem seus minutos de fama, à la Andy Warrol.
De Geisy Arruda, que saiu das escadarias da Uniban e das salas de aula, para o show A Fazenda da Record e de lá para as páginas de uma revista masculina, onde expôs sua plástica, as cirúrgicas e a arte do photoshop à professora de Vespasiano.
Como era de se prever, agora é a professora Alexandra que, depois do decote ousado e criticado em sala de aula, recebe o convite para pousar nua. Dessa forma, deixa a sala de aula, em busca do sonho da carreira de modelo e da fama.
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Para valer, antes buscar a fama, ou melhor, a notoriedade com esse tipo de expediente que com algum tipo de atitude que pode trazer prejuízos para outras pessoas.
Expondo-se, deixando-se expor, trazendo a público questões que poderiam ter sido tratadas com mais reserva - como foi o evento com a professora, cuja atenção pelo uso de roupas consideradas inadequadas foi parar nas páginas de jornal, consideradas como uma censura - a única pessoa que pode ser prejudicada ao fim de toda essa história, é a própria personagem central dessa trama. E isso, sem qualquer conservadorismo.
Afinal, se o corpo da professora é mesmo de chamar a atenção, e se houve revista que se interessou em fotografá-la, nada como torcer para que a revista tenha acertado e que a moça tenha êxito.
Porque parafraseando Vinícius, beleza é fundamental, e o que é bonito deve ser mostrado, visto e apreciado.
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Comportamento a que sou mais avesso, embora também não capaz de trazer prejuízo para muitos outros além dos envolvidos diretamente, se dá nos programas que exploram os casos populares de brigas entre casais, de traições. Casos que expõem e fazem participar de dramas internos, quem nada tinha com o problema.
Mas, como dizem que nesse tipo de programa muita coisa é combinada, exatamente para causarem o efeito pretendido, de ganhar destaque, não podemos levá-los muito a sério.