Referindo-me à postagem anterior, concordo com o Prof. Lélio Fabiano dos Santos, de quem roubei descaradamente a idéia: paraninfo tem de fazer discurso. Tá lá no Aurélio. E, apesar de lembrar que o professor e ex-ministro Ronaldo Costa Couto sempre alertava que todo discurso deveria ter princípio, meio e fim, de preferência com o fim bem próximo do início, acho que discursos não podem ser avaliados pelo tamanho. Eu acho que o discurso tem de trazer uma mensagem: para os alunos e para o público.
Para o público, dados que demonstrem como nosso país é desgraçadamente desigual. Como ele é despudoradamente injusto. Quem sabe assim, as pessoas não entendam um pouco mais de nossas mazelas? De nossas idiossincrasias? Do que nós somos e como somos?
Talvez justifique um pouco nosso jeito de ser, e muito lá no fundo, leve a alguma reflexão.
Aos alunos, já suficientemente bombardeados por nossas mensagens em sala de aula, a mensagem deve ser a de incentivar a mudança.
Para mim, quem faz e se forma em qualquer área de Ciências Sociais e até Humanas, tem o dever de ser inconformado. E a obrigação de lutar para melhorar o mundo em que vive.
Afinal, a luta é que constitui nossa vida, não a conquista, qualquer que seja ela.
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