E para não perder o embalo, mais uma vez o governo elevou o IOF sobre aplicações de renda fixa, financiadas com a entrada de recursos externos.
A continuar assim, a receita auferida com esse imposto tornar-se-á importante, em pouco tempo.
Resta conferir se vai funcionar para estancar o influxo de dólares, e paralisar a queda livre das cotações da moeda americana.
A expectativa é que, a curto prazo, reduza a atratividade dos juros pagos em nosso país, depois de descontados a inflação projetada para o ano e o imposto sobre o rendimento real.
Mas não basta tentar reduzir o rendimento líquido de aplicações de renda fixa. Isso é só uma parte do cálculo feito pelo aplicador de recursos, cuja decisão continua baseando-se na comparação entre o rendimento líquido pago em nosso país e o que ele poderia obter em outros países do mundo.
Se o rendimento líquido ainda se mostrar atraente, dado o nível de risco incorrido, a medida se mostrará inócua.
E nosso real continuará valorizado e nossa balança de transações correntes continuará cada vez mais debilitada.
Enquanto isso, nossa indústria se dissolve. Ou evapora.
Um comentário:
O Eike Batista concorda com isso??
Bjks irmão
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